O presidente do PPS no Paraná, Rubens Bueno, afirmou ontem que, caso Beto Richa (PSDB) e Osmar Dias (PDT) não cheguem a um acordo e sejam adversários nas eleições de outubro, o partido irá lançar candidato próprio ao governo do Estado.
Rubens afirma que ainda tem esperança de que seja mantida a “grande aliança” (PPS, PSDB, PDT, DEM e PP), que apoiou Osmar Dias em 2006 e reelegeu Beto Richa prefeito de Curitiba em 2008. “Se tivermos a confirmação das candidaturas de Osmar Dias e Beto Richa ao governo, o PPS vai lançar candidatura própria em 2010. Estamos preparados para o debate. Nosso plano de governo está praticamente concluído. Vamos apresentá-lo e percorrer o estado com a campanha do Voto Limpo”, afirma o dirigente.
Caso se enfrentem, Dias e Richa terão que disputar, além do PPS, o apoio dos outros antigos aliados.
Dificilmente, porém, conseguirão fazer com que democratas e pepistas caminhem unidos. No DEM, o presidente da legenda, deputado federal Abelardo Lupion, defende o apoio ao candidato pedetista, enquanto a maioria dos representantes do partido na Assembleia prefere caminhar com os tucanos. “Não vendo esperanças para ninguém. O senador Osmar Dias sabe que este apoio será na convenção. Temos um partido rachado hoje. O nosso grupo rachou. Muitos foram para o lado do Beto e outros vieram para o lado do Osmar. Isso faz parte da democracia”, reconhece Lupion.
No PP a situação não é diferente. Neste caso tende a prevalecer a vontade do presidente do diretório estadual, deputado Ricardo Barros (PP), que irá se aliar ao candidato que dê mais viabilidade a sua candidatura ao Senado.
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